Esteja ciente de que, se você tem desejos de comer, leva ainda mais tempo para perder peso.
Comer bem não é apenas uma fonte de nutrientes importantes para o desempenho do corpo, mas também momentos de grande prazer. O perigo é que estas situações se tornem uma saída para a ansiedade e a tristeza em um momento tóxico e acabem em culpa.
“Para se punir por seus exageros, muitas das pessoas passam sem comer, o que é prejudicial as habilidades motoras e cognitivas e emagrece com saude”.
Os problemas de saúde associados à privação prolongada de alimentos variam de caso para caso e são ainda mais graves do que, por exemplo, os perigos do excesso de calorias. É por isso que vamos revelar o que acontece com seu corpo quando ele não tem combustível suficiente para funcionar:
Uma mulher senta-se e olha fixamente para um copo de água.
Danos ao corpo como resultado de jejum prolongado
1. Metabolismo
O jejum prolongado força o corpo humano a trabalhar em câmera lenta, diminuindo o ritmo de todas as funções para economizar energia. “Esta redução do metabolismo favorece o ganho de peso mesmo se você comer menos, pois o corpo humano entende que tem que construir reserva de energia”.
A melhor solução é uma dieta equilibrada com uma refeição a cada três horas, combinada com exercícios regulares.
2. O cérebro
O sistema nervoso depende da glicose para seu funcionamento. A hipoglicemia, uma queda nos níveis de glicose no sangue, afeta, portanto, a capacidade de pensar e se concentrar e dificulta o desempenho no trabalho e na escola. “O corpo humano pode suportar um jejum de oito ou dez horas sem prejudicar o metabolismo é quando dormimos, desta maneira o gasto energético dimimui”.
Em outros casos, a privação de glicose causa vários efeitos colaterais, tais como vertigem, confusão mental e até mesmo mau hálito.
3. Células
De acordo com a endocrinologista Ellen, as células buscam alternativas à glicose para se manterem ativas durante o jejum. Esta combustão produz corpos cetônicos, que causam dores musculares, dificuldade de concentração e a falta de ar típica das pessoas que não comem por longos períodos.
Como as células funcionam 24 horas por dia, é recomendável que você coma 6 pequenas refeições com 3 horas de intervalo. “Este hábito também fará você se sentir cheio e evitará que você coma demais durante uma refeição”, diz ela.
4. Hormônios
A produção de hormônios também precisa de energia. Assim, após um longo jejum, o corpo humano recorre aos hormônios já presentes no corpo, mas rapidamente aparece uma deficiência dessas substâncias, o que também altera a transmissão de mensagens pelo cérebro.
Os hormônios que regulam a menstruação nas mulheres são os mais afetados pelos efeitos do jejum e, a longo prazo, esta deficiência pode levar à ausência da menstruação.
5. Humor
Estudos têm demonstrado que certos alimentos podem aliviar os sintomas de depressão, síndrome pré-menstrual e até mesmo a menopausa. Além disso, as pessoas sob estresse tinham níveis elevados de cortisol, o hormônio responsável pela quebra de proteínas – um processo particularmente importante porque o corpo humano é atualmente incapaz de obter energia dos carboidratos.
É por isso que muitas pessoas ficam frequentemente mal-humoradas ou irritáveis durante as refeições. Para evitar estas situações, é aconselhável levar uma fruta ou uma barra de cereal com você aonde quer que você vá.
6. Músculos
Os músculos armazenam a glicose em pequenas concentrações como glicogênio, que serve como substituto durante o jejum. “Lentamente o corpo começa a queimar reservas dos músculos para energia e quando se dá uma diminuição da massa muscular e diminuição da força muscular”.
7. Coração
O maior perigo para o coração durante o jejum prolongado é a perturbação dos eletrólitos no corpo. O mais perigoso é o esgotamento do potássio, que leva a arritmias cardíacas. A pressão arterial e a frequência respiratória também são reduzidas.
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